Aqui perde-se o horizonte
Perdem-se as nuvens, e do céu
Só a luz refratária entre a folhagem.
Aqui as sombras fazem monte
Fazem mistérios, e do bréu
Só os sonhos acendem a coragem.
Aqui o silêncio pariu os sons, a melodia
Pariu suspiros, ecos, não o vento,
Que inspira de outra inspiração.
Aqui apaga-se o sossego, a calmaria
Apaga-se a vontade, não o alento
Que cresce com a grandeza, não a ilusão.
Aqui levantam-se os olhos
Levanta-se a pequenez,
Aqui, possível cenário do
Era uma vez...
(foto: Ana Fernandes)
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
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