Caem as folhas
Como o agora,
Caem como todos os segundos
Que contém cada hora.
Caem...
Todos.
As folhas caem
Devagar
Como expira a brisa
Ou com a pressa
Do vento a soprar.
Mas os ramos não se inquietam
Sabem que é preciso espera,
Comparação,
Para que surja a beleza,
A Primavera.
Original esta repetição
Que cada ciclo devolve
Com subtileza.
Tudo está (sem ficar)
Onde esteve (sem ir)
E há-de estar (sem permanência)
No único tempo
Que cai (sem demora...),
Tudo está
Agora.
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