Estendo os braços...
Palmas viradas,
Vazias,
Estendo as mãos
E espero que se encham
Com os dias.
Pesam-me os braços
Mas nas mãos, nada.
Pesam-me, mas espero
Cansada.
Talvez não deva esperar,
Talvez deva ir à procura,
Esgravatar.
Pois a vida não tem de ser dura,
Nem de espera,
Senão, assim, será sempre um
"Quem dera!...!
Que só aguenta quem sorri a penar.
Sim,
Vou encolher esta e a outra mão.
Palmas viradas,
Vazias,
Estendo as mãos
E espero que se encham
Com os dias.
Pesam-me os braços
Mas nas mãos, nada.
Pesam-me, mas espero
Cansada.
Talvez não deva esperar,
Talvez deva ir à procura,
Esgravatar.
Pois a vida não tem de ser dura,
Nem de espera,
Senão, assim, será sempre um
"Quem dera!...!
Que só aguenta quem sorri a penar.
Sim,
Vou encolher esta e a outra mão.
Agitar os braços
Sem embraços,
Posso até dar um murro de contestação,
Dar um aperto convicto
Puxar para cá o infinito,
Mas estender mais, não!
Posso até dar um murro de contestação,
Dar um aperto convicto
Puxar para cá o infinito,
Mas estender mais, não!
(foto: Ana Fernandes)
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