Que invado com ternura,
A mesma terra onde rejubilo
Sinto o doce
E exponho a amargura.
Uno-me à terra
(Pequenos retalhos do mesmo chão)
Que me dá colo,
Que me nutre,
Onde me consolo
E de onde pulsa a minha respiração.
Aí onde eu descanso,
Me agito,
Solto um abafado grito
Antes de me erguer
Além das raízes,
Em tronco largo,
Copa repleta de flores.
Chão onde me uno,
Em dias felizes,
Aos meus amores!
1 comentário:
Este poema deixou-me a pensar. Será a minha noção bem mais esbatida ou as minhas raízes serão Portugal? Sair esbate as raízes, questiona-te, faz-te enraizar noutras terras, não esquecendo o que és, o que eras... nem sei
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